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11.11.24
22.12.23
Caminhada ou Corrida: o que o paciente diabético deve saber
A prática regular de caminhada é uma importante forma de tratamento para os diabéticos.
*Guilherme Veiga Guimarães

Parque Esporte Para Todos
Estudos descrevem benefícios da caminhada diária para a promoção da saúde, tanto para pessoas saudáveis como para pessoas com doenças crônicas degenerativas, tais como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, reumatismo, osteoporose, câncer, entre outras. Eles destacam a queima de caloria, redução do nível de glicose, diminuição da resistência à insulina, aumento do bem-estar, da circulação do sangue, da massa óssea, a melhora do condicionamento físico, da respiração e a sociabilização; tudo isso contribui, também, para uma boa noite de sono.
A caminhada é considerada um exercício físico simples, com baixo custo, apresenta benefícios à saúde e é recomendada para a população em geral, não havendo, na maioria das vezes, contra-indicação.
A princípio, os portadores de diabetes, tanto do tipo 1 como do 2, não têm restrições para a prática de caminhada, porém devem tomar cuidados com os pés para evitar aparecimento de ferimentos que apresentem dificuldade de cicatrização. Devido a redução da sensibilidade de sentir dor e pressão sobre os pés, torna-se fácil para o diabético desenvolver calos de pressão, lesar a pele, os ossos, as articulações e os músculos, acidentalmente. Outro fato a que devemos ficar bem atentos, principalmente para os diabéticos do tipo 1 que pretendem fazer caminhadas longas, é o teste de glicemia, que possibilita conhecer os níveis de glicemia durante o percurso, avaliando a eficiência do plano alimentar, da medicação oral e principalmente da administração de insulina, assim como orientar as mudanças no tratamento, previamente discutidas com o médico.
A prática regular de caminhada é uma importante forma de tratamento para os diabéticos, pois tem demonstrado ser eficiente na melhora da sensibilidade à insulina, da tolerância à glicose e no controle glicêmico desses pacientes, além de promover melhora na circulação sanguínea, diminuindo a incidência de neuropatias periféricas. Os benefícios da corrida em relação à saúde são semelhantes ao da caminhada, mantendo suas devidas proporções. Por exemplo, se você pesa 70 kg em 1 hora de corrida você irá queimar em média 500 calorias e na caminhada, em média 300 calorias, ou seja, os benefícios cardiovasculares, na prática, aparecem mais rapidamente.

Pista de atletismo do CEPEUSP
Porém, a corrida é mais eletiva e não é indicada para o público em geral, por solicitar mais o sistema cardiovascular, neuro-hormonal e músculo-esquelético. O praticante precisa estar bem preparado, avaliado e se tiver qualquer doença crônico degenerativa deverá avaliar os riscos e benefícios da corrida. Pacientes com diabetes do tipo 1 são recomendados a reduzir sua insulina pré corrida para melhor preservar a concentração da glicose no sangue e combater o risco de hipoglicemia, durante e após a corrida.
Independente do que o diabético queira praticar, ele deverá passar por avaliação clínica com cardiologista, endocrinologista e um ortopedista, antes de iniciar um programa de condicionamento físico e procurar orientação de um educador físico especializado para adequar o programa aos objetivos do iniciante.
Doutor em Ciências – FMUSP
Orientador no programa de doutorado da FMUSP
Fonte: CEPEUSP
Quias alimentos que substitui os carboidratos? Os alimentos que devem ser evitados nesta dieta são: arroz, trigo, centeio, aveia, cevada, quinoa, massas, cereais, legumes em geral, especialmente os ricos em amido, frutas com alto teor de carboidratos, frutas secas, bananas, maçãs, laranjas, laticínios com baixo teor de gordura, gorduras e óleos refinados ou óleo vegetal, açúcar e álcool. Já os permitidos podem–se destacar as carnes bovinas, suínas, aves, peixes, ovos, queijos, azeite de oliva, óleo de coco, vegetais sem amido, como as saladas com folhas verdes.
Como fazer uma dieta sem carboidratos?
Alimentos permitidos
Os alimentos permitidos na dieta são carnes como a de boi, porco e frango, ovos, agrião, rúcula, espinafre vegetais folhosos no geral, couve, brócolis, couve-flor, rabanete, berinjela, frutas com baixo índice glicêmico, abacate, amora, morango, mirtilo, iogurte sem adição de açúcares, nozes, amêndoa, castanhas e sementes como a de gergelim, linhaça e abóbora. Seguir uma dieta balanceada e consumir os alimentos em sua forma mais natural possível é muito importante.
Fonte: Nutrify
5.3.21
Assim como precisamos de alimentos para viver, também precisamos de exercícios para sobreviver.
É claro que os benefícios serão maiores se você tiver mantido um programa de exercícios durante toda a vida.
Uma pesquisa descobriu que pessoas que nadavam algumas horas entre três a cinco vezes por semana atrasavam em décadas seu declínio físico natural. Em outras palavras, apesar de os nadadores terem 60 anos, eles tinham índices de pessoas de 40 anos.
Mas mesmo se os Beatles ainda estavam em turnês da última vez que você calçou um par de tênis, não é tarde demais para ver mudanças na sua saúde e qualidade de vida se você começar a se exercitar hoje.
Pense nisso: um estudo descobriu que homens entre 60 e 75 anos podiam aumentar sua força na mesma medida que homens de 20 anos fazendo exercícios básicos de levantamento de peso duas vezes por semana durante 16 semanas. No fim da pesquisa, esses homens idosos estavam empurrando cerca de 270 kg em um aparelho de musculação chamado leg-press. Quando começaram, esses de andar - problemas que levam ao tipo de envelhecimento que todos nós queremos evitar. Além disso, quanto mais tempo os participantes mais velhos passavam fazendo atividades físicas, menor era o risco de morrerem. Aqueles que passavam 2h25 por semana realizando atividades físicas reduziram em 25% a chance de morreram durante a pesquisa, que durou dois anos e meio. Quando a atividade física aumentou para 7 horas, o risco de morrem durante o estudo era reduzido em 57% . E lembre-se: essas pessoas eram saudáveis.
" Se você começar a se exercitar quatro vezes por semana aos 20 anos, no fim da vida terá ganhado três anos, mas esses três anos terão sido gastos fazendo exercícios", diz Jere Mitchell, professor de Medicina Interna e Fisiologia na Universidade do Texas e um dos pesquisadores do Dallas Bed Rest Study. O exercício dá vida aos seus anos. "Há diferença na qualidade de vida entre morrer jogando tênis aos 90 anos e estar no asilo desde os 60", diz o Dr. Mitchell.
"Guia de Saúde e Longevidade" pág. 175/176
28.2.21
"Caminhe 15 minutos por dia. É provável que você saiba que o exercício físico ajuda a prevenir ou tratar depressão leve. Durante anos, porém, os pesquisadores pensavam ser preciso um nível bem alto para que surtisse efeito. Mas um estudo descobriu que apenas 15 minutos de caminhada a um passo rápido podem ajudar, dando energia, emoções mais agradáveis e uma grande sensação de serenidade. E, segundo pesquisa do University College London(UCL), na Inglaterra, 20 minutos de atividade sustentada toda semana são suficientes para um efeito positivo sobre o humor."
"Guia de Saúde e Longevidade" pág. 254
26.2.21
"More em um bairro onde você possa fazer tudo a pé. O exercício físico dispara a liberação de serotonina - substância química presente no cérebro que estimula o humor. Em um estudo, a prática regular de exercícios foi tão efetiva quanto os medicamentos para tratar os sintomas depressivos. Passar mais tempo ao ar livre também reduz a depressão. Além de a luz estimular a produção de serotonina, o contato com a natureza reduz o estresse e o estado depressivo. Um estudo com 740 idosos comprovou que morar em bairros onde se pode caminhar protegia os homens mais velhos da depressão. E não era apenas o exercício que desempenhava um papel importante nessa questão, mas algo relacionado ao bairro em si, talvez o fato de possibilitar um senso de conexão."
"Guia de Saúde e Longevidade" pág. 253