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5.3.21

Assim como precisamos de alimentos para viver, também precisamos de exercícios para sobreviver.


É claro que os benefícios serão maiores se você tiver mantido um programa de exercícios durante toda a vida.

Uma pesquisa descobriu que pessoas que nadavam algumas horas entre três a cinco vezes por semana atrasavam em décadas seu declínio físico natural. Em outras palavras, apesar de os nadadores terem 60 anos, eles tinham índices de pessoas de 40 anos.

Mas mesmo se os Beatles ainda estavam em turnês da última vez que você calçou um par de tênis, não é tarde demais para ver mudanças na sua saúde e qualidade de vida se você começar a se exercitar hoje.

Pense nisso: um estudo descobriu que homens entre 60 e 75 anos podiam aumentar sua força na mesma medida que homens de 20 anos fazendo exercícios básicos de levantamento de peso duas vezes por semana durante 16 semanas. No fim da pesquisa, esses homens idosos estavam empurrando cerca de 270 kg em um aparelho de musculação chamado leg-press. Quando começaram, esses de andar - problemas que levam ao tipo de envelhecimento que todos nós queremos evitar. Além disso, quanto mais tempo os participantes mais velhos passavam fazendo atividades físicas, menor era o risco de morrerem. Aqueles que passavam 2h25 por semana realizando atividades físicas reduziram em 25% a chance de morreram durante a pesquisa, que durou dois anos e meio. Quando a atividade física aumentou para 7 horas, o risco de morrem durante o estudo era reduzido em 57% . E lembre-se: essas pessoas eram saudáveis.

" Se você começar a se exercitar quatro vezes por semana aos 20 anos, no fim da vida terá ganhado três anos, mas esses três anos terão sido gastos fazendo exercícios", diz Jere Mitchell, professor de Medicina Interna e Fisiologia na Universidade do Texas e um dos pesquisadores do Dallas Bed Rest Study. O exercício dá vida aos seus anos. "Há diferença na qualidade de vida entre morrer jogando tênis aos 90 anos e estar no asilo desde os 60", diz o Dr. Mitchell. 


"Guia de Saúde e Longevidade" pág. 175/176